A Grafeno participou da edição de 2022 do Fintech Revolution Xperience, evento realizado pela StartSe que promove o debate sobre tecnologia e finanças disruptivas com nomes que se destacam no ramo.
Das plenárias e assuntos que deram o que falar no evento, destacamos alguns pontos que são relevantes para o mercado de crédito:
Buy now, pay later
O modelo de negócios, que consiste na cobrança de uma taxa para que se ofereça empréstimos em estabelecimentos que podem ser pagos prestações sem juros ou com juros fixos, que por aqui já conhecíamos como crediário, o Buy Now Pay Later chega repaginado e como grande tendência para empresas, em especial o varejo. Há algum tempo Grafeno já aposta que, em dez anos, todas as empresas se tornarão fintechs.
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3 perguntas sobre Fintech as a Service (FaaS)
Cadastro é um ponto a ser explorado (e o open banking vem aí para ajudar)
Para Duda Dadovic, superintendente de Inovação Cartão Elo, “vivemos o início dos pagamentos invisíveis” — serviços como Uber e Sem Parar, que dão a sensação de não-pagamento devido ao processo todo feito pelo app — no que diz respeito ao cadastro. Segundo ela, falta a criação de uma identidade única para esses pagamentos, e sai na frente quem pensar em soluções nessa direção. “Empresas ganham a oportunidade de entregar uma experiência hiperpersonalizada, o que é uma consequência nesse tipo de jornada de pagamento”, afirmou.
De fato, o cadastro é um gargalo para o mercado de pagamentos, mas um ponto de expectativa é acerca do open banking. “O movimento do Banco Central é de democratização e inclusão, com o barateamento do processo todo, e vai habilitar várias startups a poderem entrar nesse mercado”, aposta Luiz Didier Jr., Diretor Executivo do Bexs Banco.
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O metaverso ‘é real
A economia acompanha as mudanças tecnológicas — ainda que, em alguns casos, a passos lentos —, e é isso que podemos esperar no que diz respeito ao metaverso (que integra o mundo real com o virtual), graças ao crescimento das criptomoedas e NTFs (token não fungível). De acordo com Milene Fachini, head de fintechs da consultoria jurídica Batista Luz Advogados, “Boa parte das relações sociais vão acontecer por meio do metaverso e a economia vai acompanhar essa tendência e as fintechs que saírem na frente e acompanharem isso, vão ter bons resultados”, argumenta.
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Cibersegurança deve acompanhar a revolução tecnológica
Ponto abordado em diversas plenárias do evento, a prevenção à fraude é ponto chave e deve acompanhar todas as tendências de um mercado cada vez mais digital. Na era do Everything as a Service (XaaS), o mercado por trás do sequestro de dados tem crescido na mesma medida da tecnologia.
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