A relação entre gestão de energia e finanças está cada vez mais evidente nas empresas modernas. Em um cenário onde a competitividade e a sustentabilidade caminham lado a lado, entender como os custos energéticos impactam a saúde financeira de um negócio tornou-se uma necessidade estratégica.
De pequenas indústrias a grandes conglomerados, o consumo de energia deixou de ser apenas uma despesa operacional para se tornar um fator decisivo na rentabilidade e no posicionamento de mercado. Esse novo paradigma demanda uma abordagem mais integrada e inteligente, em que a energia é vista não como um custo inevitável, mas como um ativo que pode — e deve — ser gerido
com rigor técnico e visão de longo prazo.
Segundo um estudo da Agência Internacional de Energia (IEA), empresas que adotaram políticas consistentes de eficiência energética reduziram seus custos operacionais em até 25% em menos de três anos. Isso mostra que a energia não é um tema isolado da sustentabilidade ou da área técnica, mas sim uma peça-chave no quebra-cabeça financeiro de qualquer organização que deseja crescer com resiliência.
Tomada de decisão baseada em dados
A transformação digital ampliou a capacidade das empresas de monitorar seu consumo energético em tempo real, cruzando essas informações com indicadores financeiros. Plataformas de gestão energética permitem identificar picos de consumo, ineficiências em equipamentos, falhas operacionais e até desperdícios invisíveis a olho nu.
Ao integrar essas ferramentas com sistemas de gestão financeira, como ERPs e CRMs, as lideranças ganham uma visão holística sobre como a energia afeta a produtividade, os custos diretos e a margem de lucro.
Essa sinergia de dados possibilita, por exemplo, calcular o custo energético por unidade produzida, associando o desempenho energético à lucratividade de cada linha de produção. Com essas informações em mãos, decisões como investimentos em novos equipamentos, mudanças na matriz energética ou renegociações contratuais com fornecedores de energia podem ser feitas com mais segurança e previsibilidade. De acordo com o relatório “Energy Efficiency 2023” da IEA, mais de 70% das grandes empresas que integram dados energéticos às finanças reportam melhores índices de rentabilidade e menor exposição a riscos de mercado.
Redução de riscos e previsibilidade financeira
O preço da energia é volátil. Oscilações cambiais, crises hídricas, decisões regulatórias e instabilidades geopolíticas são apenas alguns dos fatores que podem impactar significativamente as tarifas de energia em determinados períodos. Quando uma empresa não controla seu consumo e não projeta cenários futuros, ela está vulnerável a aumentos repentinos de custos que podem comprometer sua sustentabilidade financeira.
Empresas que adotam a gestão de energia integrada às finanças conseguem realizar projeções de custos mais precisas, criando fundos de reserva, negociando contratos de fornecimento com cláusulas vantajosas ou mesmo investindo em fontes renováveis que trazem maior estabilidade de preços. Segundo levantamento da Deloitte, empresas que praticam o hedging energético — ou seja, estratégias de proteção contra variações de preço — reduziram em média 18% a volatilidade dos custos operacionais ao longo de cinco anos.
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Eficiência energética como estratégia de crescimento
A eficiência energética não é apenas uma questão ambiental, mas um diferencial competitivo. Reduzir o consumo de energia sem comprometer a produtividade significa liberar recursos financeiros que podem ser realocados para inovação, marketing, ampliação de mercados ou qualificação de equipes. Em um estudo publicado pela McKinsey, empresas com políticas agressivas de eficiência energética apresentaram uma margem EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) 10% superior à média do setor.
Melhorar o desempenho energético contribui para elevar o valor da marca perante investidores e consumidores. Em um mercado cada vez mais orientado por critérios ESG (Ambiental, Social e Governança), mostrar que a empresa gerencia bem seus recursos energéticos reforça sua imagem como uma organização responsável e comprometida com o futuro.
Incentivos e financiamentos para transição energética
A gestão integrada também abre portas para financiamentos e incentivos fiscais. Linhas de crédito voltadas para projetos de eficiência energética, como as oferecidas pelo BNDES e pela Caixa Econômica Federal no Brasil, têm crescido significativamente. Essas iniciativas oferecem taxas de juros mais atrativas e prazos mais longos para empresas que desejam modernizar seus sistemas, instalar painéis solares, trocar motores antigos por versões mais eficientes ou implementar sistemas inteligentes de controle de energia.
Essa união entre gestão de energia e finanças também é percebida em fundos de investimento e bancos internacionais que priorizam empresas sustentáveis em suas carteiras, o que amplia o acesso a capital e a oportunidades estratégicas de crescimento.
Cases de sucesso e dados concretos
No Brasil, empresas como Natura, Ambev e Magazine Luiza têm sido referência em estratégias que integram energia e finanças. A Natura, por exemplo, investiu R$ 15 milhões em sua planta de energia renovável em Cajamar e, em menos de dois anos, conseguiu recuperar o investimento com a economia gerada na conta de luz. Já a Ambev, com seu programa de eficiência energética, economizou mais de 130 GWh de energia em 2022, o que representa cerca de R$ 50 milhões economizados — dinheiro que foi redirecionado para projetos de expansão.
Esses números reforçam a lógica de que investir em gestão energética não é um custo, mas uma forma de fortalecer o caixa da empresa. Ao fazer da energia uma variável controlável e previsível, o impacto sobre o planejamento financeiro é direto e positivo.
A importância da cultura organizacional e do engajamento
Mesmo com a melhor tecnologia disponível, uma gestão de energia eficaz só se sustenta com uma cultura corporativa orientada para a eficiência. Isso significa engajar equipes, treinar colaboradores, revisar processos e estabelecer indicadores de desempenho energético vinculados às metas de cada área.
Do ponto de vista financeiro, é essencial que os gestores não vejam a energia como uma responsabilidade exclusiva da área técnica. Assim como os recursos humanos e a logística, o consumo energético precisa fazer parte do planejamento orçamentário, dos relatórios de desempenho e das reuniões de resultados. Uma pesquisa da Harvard Business Review mostrou que empresas que envolvem os CFOs nas decisões relacionadas à energia são 60% mais propensas a implementar medidas eficazes de eficiência, justamente porque conseguem transformar dados técnicos em argumentos financeiros robustos.
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A relação entre energia e finanças deixou de ser circunstancial para se tornar estrutural. As empresas que entendem essa conexão não apenas reduzem custos, mas ganham previsibilidade, atraem investimentos, fortalecem sua marca e garantem uma operação mais estável diante dos desafios do mercado. A integração dessas duas áreas exige visão estratégica, apoio da alta liderança e comprometimento com uma cultura orientada a dados, resultados e sustentabilidade.
Voltera e Grafeno: energia como vetor de resultado para empresas
Reduzir a conta de luz e aumentar a margem de lucro talvez nunca tenha sido uma prioridade para muitas empresas. Afinal, a conta de energia sempre foi vista como um custo fixo, repleta de termos técnicos e complexos, simplesmente paga quando chega. Mas a Voltera Energia, parceira da Grafeno, está mudando essa lógica.
A Voltera simplifica o entendimento da conta de luz e viabiliza redução de custos em um modelo totalmente digital, sem investimentos, sem riscos e com um atendimento eficiente por meio de uma plataforma integrada.
Como funciona?
A Voltera comercializa energia de fontes renováveis diretamente com médias e grandes empresas por meio do Mercado Livre de Energia. A economia mensal pode chegar a 30%, garantida em contrato, e tudo acontece sem necessidade de obras ou mudanças estruturais. A distribuidora local continua responsável pelo fornecimento físico da energia, mas a cobrança passa a ser feita pela Voltera, com tarifas mais competitivas.
Já para empresas de menor porte, a Voltera atua como consultora, identificando oportunidades de economia por meio de ajustes tarifários e otimização da demanda contratada. Nesse modelo, a economia pode alcançar até 20%, sem necessidade de obras e com total segurança de fornecimento. A remuneração da Voltera é baseada em performance: 20% da economia gerada ao longo de 12 meses.
Todos os clientes têm acesso à plataforma digital da Voltera sem custo adicional. Nela, é possível acompanhar o consumo em tempo real, gerar relatórios exportáveis de economia, gerenciar faturas com notificações e lembretes automatizados, entre outros recursos que facilitam a gestão energética do negócio.
Benefício exclusivo para clientes Grafeno
Clientes Grafeno podem simular, diretamente na conta empresa, o potencial de economia com a Voltera. Em poucos cliques, é possível solicitar um diagnóstico completo e gratuito: basta enviar a última fatura de energia. A proposta personalizada é enviada em pouco tempo, indicando o quanto a empresa pode economizar — e o melhor, sem precisar investir nada.
Além disso, clientes Grafeno ainda ganham 20% de desconto a mais no primeiro mês de parceria com a Voltera.
Com energia mais barata, renovável e gestão digital integrada, a Voltera transforma a conta de luz em um vetor de resultado financeiro para empresas de forma sustentável, simples e eficiente.
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