
A demanda por crédito ficou mais alta durante a crise econômica, é o que demonstra um estudo com base nos dados do Banco Central que revelou um crescimento de 28,3% na concessão de crédito para pessoa jurídica (PJ) durante a pandemia da COVID-19.
A pesquisa avaliou os pedidos de empréstimo por empresas de janeiro de 2020 até junho de 2021, revelando um crescimento de R$ 1,385 trilhão para R$ 1,737 trilhão, segundo a apuração da fintech Vadu.
Esse aumento na procura por financiamento caminha junto com novas aberturas de micro e pequenas empresas (MEIs) no país, mostrando que os brasileiros têm procurado novos negócios como uma forma de aplacar o desemprego no país.
De acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o primeiro semestre deste ano chegou a 2,1 milhões de novos negócios – quase o total de 2020, que fechou com 2,6 milhões de aberturas, o equivalente a um aumento de 35%.
E, claro, as linhas de crédito foram essenciais para que empresas estáveis antes da crise pudessem manter os negócios funcionando e continuassem de portas abertas.
Open Banking ajudou o crescimento de crédito para PJ
Conseguir entender o que os clientes precisam ficou mais fácil com as fases do Open Banking e isso afetou diretamente a oferta de crédito do país. Com a permissão dos correntistas, as instituições conseguiram enxergar como competir e entregar melhores serviços.
E foi por conta da entrada de novos competidores e novos modelos de negócio que os PJs tiveram a oportunidade de escolher opções entre um maior leque de possibilidades de fintechs, bancos digitais e financeiras.
O que é a Selic e por que ela ajudou na demanda creditória
A Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, tem influencia em todas as taxas de juros do país, se tornando, dessa forma, a taxa básica de juros da economia brasileira e afeta diretamente os juros de empréstimos no país.
Isso significa que uma redução da taxa Selic diminui o custo de captação dos bancos e isso faz com que essas instituições emprestem dinheiro com juros menores, e, enfim, favorecendo a oferta de linhas de crédito melhores aos pequenos empreendedores.
Até maio deste ano, a Selic se manteve no menor patamar da série histórica, o que estimulou o mercado de crédito. Mas há um alerta para os próximos momentos da economia atual: com o aumento da inflação e o risco fiscal elevado, a taxa básica de juros vem aumentando. Por isso os PJs devem ter mais cuidado ao pedirem crédito.
Os especialistas alertam que na hora de pensar em empréstimos ou antecipação, o PJ deve conhecer seu próprio negócio, suas limitações e trace planos concretos a longo prazo.
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Ao decidir pedir por crédito, seja pedindo empréstimos ou antecipando recebíveis, entenda que a boa coordenação do seu negócio é essencial para que os novos recursos sejam bem utilizados. Na Grafeno, você consegue receber sua antecipação, enviar boletos, lembretes e alertas por e-mail, SMS, carta simples ou registrada.
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