O que esperar das fintechs nos primeiros meses de 2022

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O que esperar das aquisições em fintechs nos primeiros meses de 2022As fintechs estão tomando os holofotes do mercado de startups. Só em 2021,  elas  receberam mais de U$ 9 bilhões investidos,   mais do que o dobro do ano anterior. 

Para abrilhantar ainda mais o ano,  dez empresas tornaram-se unicórnios, passando a valer mais de U$ 1 bilhão, mas, por outro lado, foram as fintechs novatas que levaram o maior número de aportes.

Falando em aportes, 2022 já começou com a corda toda nas contribuições financeiras para fintechs.  R$ 3 bilhões foram arrecadados por startups e as fintechs levaram a maior fatia do bolo, chegando a R$ 1,6 bilhão.

As inovações financeiras mais recentes são grandes responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de novas fintechs no mercado e espera-se que em 2022 isso continue acontecendo, principalmente com  funcionalidades de produtos como o Pix.

A pandemia também foi fator importante na maior adesão da população em algumas áreas do setor, como, os bancos digitais, que eliminaram a necessidade de  ir a  agências físicas ao atender o público de forma 100% online. 

E trazendo um maior panorama do que foi a consolidação das fintechs no país, Paulo David, um dos fundadores da Grafeno, escreveu para o Tecmundo sobre sua visão dos últimos anos no setor. 

A consolidação das fintechs, por Paulo David

As startups vieram para ficar, especialmente as fintechs: o setor financeiro brasileiro está cada vez mais competitivo e com uma infraestrutura capaz de dar conta do recado. Não estamos devendo nada para o mercado internacional. O momento é de maturidade: temos ao menos 20 unicórnios brasileiros — e a expectativa do mercado é que chegaremos a 1 centena nos próximos 5 anos (…) Leia na íntegra.

O que será do setor em 2022?

O mercado está sempre focado em solucionar problemas da área financeira e muitas dores ainda precisam ser sanadas no Brasil, portanto, as fintechs ainda terão muito o que expandir nos próximos anos. 

Isso significa que o desenvolvimento dessas startups não promete desaceleração e ainda unidos ao desenvolvimento tecnológico, podem, cada vez mais, encontrar públicos nichados que antes não eram contemplados com essas soluções. 

Entretanto, também é de se imaginar que as regulamentações que cercam as fintechs estejam em pauta durante o ano e, por sua vez, que as startups enfrentem algumas barreiras em função da rápida expansão e concorrência com bancos tradicionais.

Principais aquisições nos primeiros meses de 2022:

20 negócios foram fechados em janeiro deste ano e a Grafeno    te mostra as principais aquisições dos últimos trinta dias,  o mês com o maior número de fusões e aquisições de uma série histórica. 

Bloxs comprou a BID Token

A Bloxs, empresa de investimentos alternativos, comprou a BID Token, que possui um marketplace voltado para créditos judiciais, e a aquisição tem como objetivo cada vez mais simplificar o mercado de capitais.

Essa aposta coloca a Bloxs um passo à frente no setor de ativos judiciais e o CEO, Felipe Souto, prometeu ao portal Segs movimentos similares até o fim do ano

Stark adquire a Capitalz

Já a Stark, primeira investment banking digital do país, adquiriu  a Capitalz, que trabalha no nicho de empresas de médio porte, mas essa aquisição não foi surpresa para a área, visto que a Stark já era sócia da Capitalz. 

A intenção da compra foi aumentar o número de serviços prestados pela Stark e ingressar  em operações de crédito estruturado, área bastante atuante da empresa de middle market que acabou de ser adquirida. 

Neon  obteve a Biorc

O banco digital Neon, fundado em 2016, comprou a empresa de soluções financeiras e crédito consignado Biorc, o que permitirá que o banco passe a atuar no mercado de crédito brasileiro.  A aquisição ainda depende da aprovação do Banco Central, mas já foi anunciada. 

Banco Inter agora é dono da norte-americana Usend

A compra tinha sido anunciada no ano passado, mas o negócio foi realmente fechado em janeiro deste ano, concluindo assim a aquisição da Usend. A intenção da compra é começar a prestar serviços nos Estados Unidos e aumentar os serviços da Usend por lá. 

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